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Um homem normal, simples, solidário. Busca crescimento como ser...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vida nova


Assim que cheguei de Salvador no mês de julho iniciei uma nova vida com novos sabores, atividade física e moderações. Estou tentando seguir o conselho dos médicos: ter atividade física e emagrecer uns vinte quilos. Cheguei com 96,200 kg e depois de 30 dias consegui emagrecer 1,5 kg, estou pesando 94,5 kg. Para o novo plano adotei algumas pequenas mudanças:
1 - Fazer seis refeições diariamente;
2 - Evitar açúcar
3 - Incluir qualhada, adoçando com mel;
4 - Substituir pão comum por pão integral;
5 - Não tomar liquido após o almoço;
6 - Não tomar refrigerante;
7 - Consumir mais frutas nos lanches da manha e tarde;
8 - Ingerir mais saladas. Iniciando pela colocação nos pratos;
9 - Evitar alimentos com farinha de trigo branco ( me engorda);
10-Não repetir os pratos,
11-Consumir menos carnes;
12-Caminhar todos os dias, pelo menos uma hora;
13-Ajustar a vida com atividade física
14- Consumir menos cerveja, substituir por vinho;
15-Consumir granola.

Vou continuar acrescentado mais coisas a esta lista.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Guillain Barré

No dia 07 de Julho, quarta feita, eu estava com minhas pernas totalalmente sem forças. O braço direito estava mais fraco, não consegui me levantar, nem andar. Chamei Raquel, que me ajudou a sentar na cama. Quis ir ao banheiro e nada. Só conseguia ficar ali parado a força estava a zero. Um peso de 100 kg. Pedi para que sentassem um de cada lado, me levantassem e me arrastassem para o banheiro. Dali mesmo, meu cunhado me levou para o carro e fomos direto para o Hospital Reginal, 6:30 da manhã. Pensei que estava com AVC. Fui consultado com suspeita de dengue e iniciou os exames para confirmar o nível de plaquetas. Ficamos aguardando o resultado do exame. Ainda não existia explicação para as pernas sem força. Fiquei em uma cadeira de rodas em meio aos pacientes que chegavam a todo momento. Quis ficar ali pois tinha muita gente chegando na emergência. Depois de esperar, saiu o resultado negativo. Quis ir para a Ami, fazer novos exames e fui atendido por Dr Aurelino que de cara afirmou que meu caso era neurológico, que estava sem reflexo nas pernas. Ele suspeitou de minigite o outra coisa ligada ao comando do cérebro. Não quis me internar pois não tinha como atender o meu problema, pois estava sem um medico neurologista, atendendo em sua clínica. Aconselhou irmos para Salvador. Dali mesmo, Raquel conseguiu falar com a Dra Camila que conversou com Dr Aurelino, que pediu que me atendesse. Sua clínica estava a disposição da Dra para que me examinasse. Ela aconselhou retornarmos ao Hospital Regional, e fizéssemos alguns exames: tomografia e punção da medula, que ela passaria pelo hospital na parte da tarde. Retornamos, fiz os dois exames.
O medico que colheu o liquido da medula, Dr Rodrigo, suspeitou da síndrome de Guillain Barre, pois, ele teve esta doença, me explicou que os sintomas era clássico da doença e que os exames, na fase em que estava não acusaria nada, mas que os sintomas eram claros: dormência nos pés avançando para as pernas. Falta de força nos braços e dificuldade de engolir qualquer coisa. Sentia um bolo no peito e o volume da respiração estava diminuindo. Precisava de um diagnóstico de um neurologista e a única que estava na cidade retornaria no mesmo dia e não estava certo que ela me atenderia. Raquel tentou localiza-la e atarde. A Dra ja estava atendendo na clínica Imagem Diagnóstico. Para que o atendimento da Dra ocorresse, o Hospital deveria autorizar e chamá-la. Dr Severino, diretor do hospital atendeu prontamente e assinou a autorização. Fique aguardando e o tempo estava passando depressa.
Enquanto isso, pessoas que me conhecia falavam comigo e davam noticias do meu estado. Quinzinho anunciou na radio Caraíbas que estava com uma doença grave. Logo a noticia espalhou. O prefeito Chiquinho e alguns amigos souberam, todo mundo ficou surpreso e preocupado. Iniciou-se então uma correte de orações. Depois de algumas confusões a medica veio me atender no Hospital Regional de Irece. Viu meu estado grave e que só sairia quando eu estivesse na UTI. Fez um diagnóstico longo e detalhado. Conversou com Dr Rodrigo e consegui a vaga na semi-Uti do Regional.

Dr Rodrigo era plantonista da Uti naquele dia. Me atendeu e soube que tinha plano de saúde. Providenciou a minha tranferencia para Salvador. Ficou acertado que faria exame no Couto Maia e caso desse positivo eu iria para o Hospital Roberto Santos.

Passei a noite sem dormir, não tinha fome nem sono. Observava o estado de um paciente que estava ao meu lado. O dia amanheceu, tomei banho no banheiro da enfermaria com ajuda do meu cunhado Zinho, que me levou em uma cadeira de rodas apropriada. Retornei para a semi_Uti. Dr Rodrigo então informou que tudo estava providenciado. Iria na Uti movel para Salvador.

Saímos por volta de meio dia. Fomos direto para o Couto Maia.

Chegando lá, vários amigos estavam esperando. Me deslocara na maca da ambulância para a sala de exames. O Dr retirou liquido da medula e o resultado saiu em menos de meia hora. O Dr brincou comigo, dizendo que estava de "piti",pois o resultado deu negativo. Perguntei ao medi - se é piti e as minhas pernas? Ele afirmou que deveria buscar outra causa, não acreditando nos sintomas.Elmo falou comigo - ainda bem que não deu nada, esta descartado. Depois lhe expliquei que não estava descartado, pois Dr Rodrigo já teria me alertado que não se trata Guillian Barré após a confirmação em exames pois pode ser muito tarde.

Fomos buscar atendimento atraves do palno da Cassi e por sorte parei no Hospital Portugues. Uma médica neurologista de plantao me examinou e confirmrou o diagnostico dos medicos de Irece. Falou que nesta epoca acontece com mais frequencia devido a mudança climatica e que ja deveria iniciar o tratamento com imunoglobulina. Enquanto Raquel preenchia as fichas do hospital a Cassi autorizou a internação na Uti.

Em menos de uma hora já estava sendo atendido na UCO, Unidade Corionoiariana, onde tinha vaga. Dra Raquel entrou em contato com Dr Daniel Farias, medico responsavel pelo meu tratamento. Por volta de uma hora da manha de sexta feira, recebi a primeira dose de imunoglobulina. Seis frasco de 50 ml a ser ministrado em cinco horas.
No outro dia pela manha já senti uma melhora no pulmão. Dr Daniel vei pela manhã me examinar, fez varios manobras. Fiquei impressionado quando pedi para que apertasse seus dois dedos, ele conseguiu abrir minha mao direita, não tinha forças para manter seus dedos fechado. Falei da dificuldade de engolir, sentia um bolo no peito. Ele preferiu que eu ficasse entubado com sonda devido ao risco de bronco-pneumonia.
Foram mais quatro dias recebendo iminoglobolina. A melhora estava acontecento. No quarto dia ja consegui levantar o joelho. No quinto dia levatei as pernas. Depois da medicação fui transferido para a UTI com acompanhante. Fiquei tres dias. Fiz fisioterapia com ajuda (principalmente nas pernas). Por fim consegui andar. Recebi alta da Uti e fui transferido para o apartamento onde poderia receber visitas a qualquer hora. Vários amigos vieram me visitar e se surpreendiam com a minha melhora. Quando fui tomar banho no chuveiro, quase tirei a sonda. Os medicos resolveram retirar pois estava conseguindo engolir. A fome veio chegando devagar. Depois de nove dias emagreci nove quilos. Não recebi alta no terceiro dia de apartamento porque os leucocitos chegou a 18.000 (4.000 a 10.000) e Dr Daniel solicitou alguns exames para detectar a possivel infecção. Falei do problema nos meus dentes. Ele solicitou uma utrasonografia do coração que não acusou nada. no quarto dia os leucocitos baixou para 15.900 e depois 13.500. Depois disso ele me deu alta. Foram dez dias de tratamento onde sai sem nenhuma sequela. Dr Daniel passou remedio para pressão e pediu para eu emagrecer 20 kg. Guel e Goiya vieram nos pegar no hospital. Depois de passar na casa de Goya fui para casa da minha comadre Anriete. Ficamos mais dois dias em Salvador na casa de Guel e na terça feira retornamos para Irece.

sábado, 12 de junho de 2010

Time bom para ser campeão

Quando tinha 12 anos tive um time de futebol, apesar de não ser bom de bola, que se chamava Cruzeiro. Participou de um campeonato de times de vários bairros. O nosso da avenida caraíbas. Tinha dois jogadores bons: Ney e Ivan. O restante eram jogadores esforçados. Eu, para ter uma ideia da minha qualidade, mesmo sendo o dono do time, as vezes não era escalado para jogar. O melhor time era o de Adolfinho. Existia mais dois times que não me recordo bem. O troféu era uma taça Julis Rimet, que fiz de gesso e pintei nas cores com tinta guache. Nosso time conseguiu ir para a final. O campeonato foi realizado em dois finais de semana. Na final a taça estava lá para ser entregue ao time campeão. Neste dia joguei. Eu e Gilvan jogávamos na defesa. Ney e Ivan nossos artilheiros. Por incrivel que pareça, jogamos com toda raça. Defendíamos com todo esforço. Sabia da nossa limitação. Nossa esperança estava no nossos melhores jogadores. Eu, com a esperança de conquistar o campeonato, corria todo o campo e retornava para defesa. Conseguimos fazer um gol. Era a nossa chance. - Vamos defender, gritava com todos. Em fim a vitoria. Por nossa surpresa, meu primo António, pegou a taça e saiu correndo. Todo mundo saiu atrás dele que se trancou na casa da minha tia Zilda. Muita gente pediu a "toin" para abrir a porta sem sucesso. Por fim António abriu a porta e a nossa decepção ele tina quebrado a taça. Fomos campeão e não pudemos comemora. Quanto esforço. Não eramos o melhor time. Para nossa surpresa fomos os mais unidos. Tínhamos poucas estrelas, fomos mais guerreiros. Mais uma vez nossa Julis Rimet estava sumida.

sábado, 5 de junho de 2010

Foco em Cooperativas

Estou focado em cooperativismo, cooperativa de credito. A nossa Credirural. Estou cooperando desde 2008. Fiz parte do conselho fiscal em 2008, vice presidente em 2009 e agora sou o presidente em 2010. É um desafio. Principalmente fazer com que a cooperativa funcione como cooperativa. Parece fácil, mas existe muita diferença entre a teoria e a pratica. Todos os membros são importantes, teoricamente. Todos os membros são importantes desde que sejam conscientes do seu papel. Uma cooperativa é uma construção coletiva onde as pessoas podem contribuir paro o desenvolvimento do coletivo. Todos são donos, é uma sociedade de pessoas. Existem direitos e deveres. Todos fazem uso do património e serviços da cooperativa. Existe o desafio de construir e educar ao mesmo tempo. Devemos buscar pessoas que tem espírito de cooperar, estes, sim, são importantes. Alguns não fazem diferença, infelizmente, nem todos são direitos, muitos são desonestos. Em qualquer sistema são "daninhos".

sábado, 6 de fevereiro de 2010

FINANÇAS EM ORDEM

O PLANEJAMENTO FINANCEIRO É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO DO SEU NEGÓCIO. SAIBA COMO DEIXAR AS CONTAS EM DIA.

Gastar menos do que você ganha e aprender a poupar são os segredos para alcançar o equilíbrio financeiro, seja no seu negócio ou na vida pessoal. Falar é fácil, não? E aplicar essas regras também é! O primeiro passo para ter controle financeiro é saber, exatamente, quanto você fatura e qual a suas despesas total. “ Os jornaleiros, assim como outros profissionais autônomos, precisam de uma dose extra de disciplina. Eles devem ter os números sob controle, fazer um levantamento do faturamento médio anual do ponto, pois ele varia mês a mês, e dos gastos fixos e variáveis também anualmente”, comenta Júnior Portare, professor de marketing da Fundação Getúlio Vargas e autor do livro Dinheiro dá em Arvore( Editora In Houser, R$ 24,90). Revista DINAP edição 102 de janeiro de 2010.


SAIA DO SUFOCO E CONTROLE AS CONTAS

· Gaste menos do que você ganha
· Saiba exatamente quanto é seu faturamento mensal,
· Saiba qual é suas despesas mensal,
· Faça levantamento de outras receitas,
· Reserve dinheiro para pagar as despesas certas,
· Controle seu gastos,
· Não misture despesas de negócios diferentes,
· Faça plano de pagamento das dividas compatível com a realidade,
· Aprenda a poupar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Carpinteiro Do Universo

Carpinteiro Do Universo
Raul Seixas


Composição: Raul Seixas e Marcelo Nova


Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.


Não sei por que nascipra querer ajudar a querer consertarO que não pode ser...
Não sei pois nasci para isso, e aquilo,E o inguiço de tanto querer.


Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.


Humm...Estou sempre,pensando em aparar o cabelo de alguém.E sempre tentando mudar a direção do trem.À noite a luz do meu quarto eu não quero apagar,Pra que você não tropece na escada, quando chegar.


Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.


O meu egoismo, é tão egoísta,que o auge do meu egoismo é querer ajudar.

Mas Não sei por que nascipra querer ajudar a querer consertarO que não pode ser...
Não sei pois nasci para isso, e aquilo,E o inguiço de tanto querer


Carpinteiro do universo inteiro eu sou.

Carpinteiro do universo inteiro eu sou.


Carpinteiro do universo inteiro eu sou (Ah eu sou assim!).No final,Carpinteiro de mim!

domingo, 17 de janeiro de 2010

UM DIA DE DOMINGO

Passei o dia na roça meio encorujado devido a uma gripe que já alcança três dias. Pensativo, apesar de feliz, não muito a vontade pelo mau estar físico. Todos os meus irmãos presentes a brincar e conviver em uma bela tarde de domingo, depois de uma fina chuva matinal. Milho e sorgo plantado nas 14 tarefas. Ainda existe alimento para os animais. Quando passeio pela roça e vejo bastante mato fico satisfeito pois alem de proteger o solo é alimento para as ovelhas.
As meninas brincam a vontade com areia e terra. Os adultos nem percebem as suas presenças. Elas a vontade em uma área ampla e distante do centro urbano. Sobra espaço para todo mundo. O dia passa alegrando as pessoas sob céu azul e muita vegetação. Não existe uma preocupação com o dia dia da roça. Fico um pouco distante a observar o alegrar das pessoas. Que bom que não teve nenhum contratempo. Minha filha tocou violão. Meu cunhado demonstrou habilidades ao violão, tocando musicas de Raul Seixas. Outros jogavam baralho. Uma mesa regada a cerveja e petiscos: camarão a alho e óleo, Carneiro, calabresa, aipim com manteiga enquanto aguardava a galinha caipira. Quando o almoço ficou pronto todo mundo já estava de barriga cheia. Nem as crianças quiseram almoçar... Elas ávidas por brincar.